Ministra da Administração Interna Visita o Concelho de Tarrafal

A convite da Câmara Municipal do Tarrafal de Santiago no dia 3 de Abril, a Ministra da Administração Interna, Dra. Marisa Morais, acompanhado de uma delegação composta pelo Director da Policia Nacional, Director Adjunto da Policia Nacional; Comandante Regional de Santa Catarina, Presidente do Serviço Nacional da Proteção Civil e Bombeiros e Coordenador do Projecto Segurança Solidária, visitou o município com o objectivo de inteirar, in loco, das preocupações dos munícipes, relativamente á questão da segurança/insegurança no concelho.

A Visita iniciou-se com a recepção da delegação nos Paços do Concelho, pela equipa camarária, onde o Edil local, Dr. José Pedro Nunes Soares, deu as boas vindas e fez um breve enquadramento sobre o município, dando maior enfoque para a problemática da segurança nas localidades de Chão Bom e Achada Tenda.

Chão Bom, sendo o segundo maior aglomerado populacional do concelho, com cerca de 8.000 habitantes e com algum índice de criminalidade verificado nos últimos tempos, devido a insuficiência de meios humanos e materiais da Esquadra Policial local, a população, reclama a instalação de um posto policial.

Achada Tenda e Achada Bolanha, zonas contempladas pela visita devido á distância da Esquadra Policial do Tarrafal e São Miguel respectivamente, e, pelo número de residentes nestas duas localidades, justificam, de acordo com a população a necessidade de criação de um posto policial.

O ponto alto da visita foi o encontro com as forças vivas da comunidade de Chão Bom, onde o tema central foi a questão da segurança e a possibilidade de instalação de um posto policial, com vista a minimizar e a prevenir a onda de criminalidade existente na zona.

Segundo a Sra. Ministra, a visita ao concelho do Tarrafal foi pertinente na medida em que pode conhecer,  no terreno,  a realidade do concelho nesta matéria, desdramatizando a situação e afirmando que, segundo as estatísticas, a criminalidade tem diminuído no município, de um modo geral.

Defende que, a realidade actual demanda uma polícia diferente, uma polícia presente e pró-activa, na rua, isto é, um policiamento de proximidade e não a criação de postos policiais.

Não obstante as futuras articulações entre o Ministério e a Câmara Municipal na resolução desta questão, promete o aumento do efectivo policial e disponibilização de outros meios, visando a satisfação das reivindicações das respectivas comunidades.

O Presidente da Câmara Municipal, por sua vez, manifestou a sua disponibilidade em colaborar com o Ministério para efectivar a pretensão dessas comunidades.   

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